quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

valor cobrado pelo personal trainer

Sei que corro o risco de ser uma voz solitária, mas preciso me manifestar com relação aos valores cobrados pelos personal trainers da cidade do rio de janeiro. Diferentemente de quase todos os profissionais que conheço e, com os quais já conversei a respeito, não concordo com uma padronização de valores. Entendo o ponto de vista dos meus amigos, mas não sou ressonante com relação à formação de um Cartel. Um profissional liberal tem o direito de cobrar o valor que ele acredita ser o justo para o serviço que ele oferece. Alem disso, cada um sabe onde lhe aperta o sapato. Em outras palavras, um determinado profissional pode, por dificuldades financeiras, necessitar de um influxo rápido de dinheiro e, para tentar apagar seu incêndio financeiro, cobrar valores abaixo do mercado. Tenho certeza que ele gostaria de estar cobrando mais pelo seu serviço, mas o receio do fantasma das dividas exige dele outra postura. Que direito tenho eu de interferir na luta pela sobrevivência de um colega de profissão? E, aos que não concordam comigo, eu gostaria de lembrar que sempre haverá publico para todos. Assim como existem clientes que buscam um personal mais barato, há, igualmente, os que se negam a contratar os serviços de alguém que cobre um valor abaixo do mercado, já que há sempre aquela desconfiança: “o barato sai caro” ou “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Sendo assim, sou a favor do livre comercio, mas, como disse anteriormente, compreendo quem não comungue com a minha opinião. Só peço que reflitam um pouco nessas minhas palavras pois, um dia, vocês podem ser o personal que necessitará urgentemente de dinheiro e se verá obrigado a reduzir seu preço. Tenho um telhado de vidro sim, pois já me vi nessa situação, chegando até a dar aula de graça. Garanto a vocês que eu não estava feliz, mas precisava muito. Portanto, só reflitam antes de atirar a próxima pedra.