Cada vez mais a atividade física tem sido considerada fundamental para a prevenção e manutenção da saúde. Dentre os muitos benefícios oriundos do exercício orientado, está o controle ponderal, ou, em outras palavras, o controle da gordura corporal. Dos vários locais de deposito do tecido adiposo, um é considerado potencializador de varias doenças, como: hipertensão, diabetes e problemas coronarianos.
Muito se fala a respeito nos mais diversos meios de comunicação. Alguns usam como parâmetro o IMC (índice de massa corporal) que apesar de ser um razoável parâmetro pra pessoas inativas, perde sua validade para grupos de participantes de atividades físicas. Outra medida muito difundida é da circunferência abdominal. Acontece que, esmiuçando a literatura, percebemos um grande numero de marcadores para fatores de risco baseados nas medidas de cintura e abdome. Dentre eles:
Circunferência da cintura (menor medida do tronco)
Referencia e medidas
• ACSM - 102 cm para Homem e 88 cm para Mulher
• Wilmore and Costill, 2004 - 102 cm para Homem e 88 cm para Mulher
• OMS - 94 cm para Homem e 80 cm para Mulher
• Pitanga e Lessa, 2005 (Feito com moradores de Salvador) - 88 cm para Homem e 83 cm para Mulher
Circunferência do abdome (medida feita no umbigo)
Referencia e medidas
• IDF – international diabetes federation ( população latina) - 90 cm para Homem e 80 cm para Mulher
• ATP III – adult treatment panel - 102 cm para Homem e 88 cm para Mulher
Indicadores antropométricos em outras populações
Países e medidas
• Japão - 84 cm de cintura para Homem e 72 cm Para Mulher
• China - 85 cm de cintura para Homem e 80 cm para Mulher
• Taiwan - 80,5 cm de cintura para Homem e 71,5 cm para Mulher
• India - 85 cm de cintura para Homem e 80 cm para Mulher
Como se pode observar, os valores são bastante dispares, com sua variação sendo dependente do publico utilizado para a pesquisa. Dentre estes, o mais utilizado no meio cientifico internacional é o padrão do colégio americano de medicina do esporte (ACSM). Entretanto, os valores mais pertinentes a nós brasileiros são: do IDF, que utilizou uma população latina e de Pitanga e Lessa que utilizaram moradores do estado da Bahia. Particularmente, acho que uma medida mais real deveria levar em consideração a estrutura óssea do individuo, ou seja, estatura e tamanho de quadril. Mas de qualquer forma, para alcançar um percentual de gordura desejável, seja objetivando a estética ou a saúde (ou ambos, de preferência), continua valendo a boa e velha matemática: gastar mais do que ingerir.
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